Tendo em conta as grandes transformações provocadas pela gravidez, é fácil compreender que paralelamente ocorram diversas mudanças emocionais e isso justifica muitas vezes a existência de sentimentos opostos e ambivalentes.
É por isso que a partir de hj teremos como especialista no blog a Suelli Aguiar, que é pscicóloga clínica e trabalhou alguns anos com mães de UTI neonatal.
Com vcs a nossa especilialista!!!
Fonte da Imagem: Google |
Certamente que nem todas as mulheres vivenciam todos esses aspectos, que podem ser também de intensidade variável.
Consciente ou inconsciente a percepção da gravidez implica muitas transformações durante esse período. Mudanças bioquímicas e pscicológicas vão acontecendo paralelamente. Essas alterações provocam inquietação, ansiedade, insegurança e até mesmo, temor diante de uma nova definição de papéis e de novas tarefas para as quais se questiona se dará conta.
Essas ocorrências levam à ambivalência de sentimentos! Há uma oscilação entre querer e não querer aquele filho. É possível também que outros fatores concorram para o aparecimento dessa ambivalência afetiva: a história pessoal da grávida em seu contexto familiar, circunstâncias econômicas adversas, o contexto assistencial (se a grávida receberá assistência adequada). Paralelamente, aquelas que vivenciaram uma gravidez mais livre de transtornos pscicológicos são as que pertencem ao grupo de "mulheres"estáveis, mulheres emocionalmente maduras. Mas esse conceito de normalidade depende de muitos fatores.
De tudo o que foi exposto podemos concluir que a gravidez e parto são acompanhados de alterações significativas na vida da mulher. Assim, é importante o apoio da família, da equipe obstétrica e de profissionais especializados.
Suelli C. Aguiar é pscicóloga clínica com experiência em UTI neonatal
suelliaguiar@predialnet.com.br
Que bacana! Que participação ilustre e importante! Vou voltar mais aqui!
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